Páginas

segunda-feira

DIVAGANDO, JÁ QUE TUDO É DEVAGAR!


           Setembro, na escola, chegam alunos novos! Você professora, fica sabendo na fila! Se ficou fazendo algum material vai faltar! Por outro lado, se você costuma fazer o diário de classe, sempre tem o seu...se é mais que um aluno novo, você reinventa a aula. Porque para o professor regente não tem esta de encaixar, conhecer a família, re (planejar), entrou é atendido! Se o aluno no quinto ano lê e escreve, é tocar o barco, porque no mesmo dia você já “pega” as informações de conteúdos que estava estudando e já faz um combinado para seguir com a turma! Penso que professores de escola pública estão acostumados.

Mas se em setembro você recebe um aluno que não se apropriou da leitura e da escrita no quinto ano? Você fica sabendo na aula, quando está trabalhando as palavras do Hino Nacional! Até porque o aluno conta de onde veio, é um menino bacana, fala de quanto achou a escola linda (bom isto), e diz que não vai poder fazer a aula, porque ele não faz, só fica fazendo folhinha...choque? Não! Você explica que não tem folhinha do Hino porque todos os livros didáticos da sala tem o Hino, então "economizamos" papel! Mas as palavras...estavam no quadro branco com letra cursiva!!!Você propõe de apagar e colocar no quadro com letra palito...o que não adianta muito porque o menino não vai ler, mas vai reconhecer algumas letras!

Nas primeiras duas horas, é o desespero. Você lembra que não tem um alfabeto na parede, livrinhos de leitura com caixa alta, fichas com o desenho e o nome, o conteúdo do dia adaptado para ele! Mesmo que o aluno não tenha laudo, nada que comprove, já percebeu que com 14 anos, sem ler e escrever algo há! Você não quer perder tempo, porque já é da tua turma, já é teu, e você já começa enxergar possibilidades de ele aprender, se acontecer, isto e aquilo, então agiliza encaminhamentos (esta palavra arrepia). Mas você vai escrever o quê???Pedir para alguém fazer uma avaliação? Mais tempo perdido, então encaminha para sala de apoio, que ´pode ser no contra turno, se existisse. Encaminha para Educadora especial e aguarda! Lembre-se este aluno não tem laudo!!!

Enquanto as fichas de encaminhamento “ficam caminhando” é preciso repensar o planejamento da turma. Preparar aula úteis para leitores e não leitores. Trabalhar sim o conteúdo de quinto ano, mas sempre lembrando que tem um aluno que aprende de outro jeito, o qual você não sabe ainda, e passa a pesquisar, porque não tem como adiar, o aluno é teu. Você quer incluir, você já tem um laço! O pior de tudo isto, é você ser questionada sobre hora planejamento! Cumprir na escola, fora da escola? Ou seria você está se dedicando para promover aprendizagem na sua turma? Ainda tem gente que prefere os professores regentes ali sentados  na sala dos professores, esperando as quatro horas passarem....

quinta-feira

*Era uma vez... - Kátia de Souza Castro



Kátia de Souza Castro e o escritor Mário Feijó
Muitas histórias que ouvimos, lemos ou contamos começam assim... E todas elas mostram encantamentos, sorrisos, poesias, alegrias, tristezas, derrotas, descobertas e vitórias, sentimentos mesclados em convívios, pouco prováveis ou esperados de personagens diferentes entre si, porém com um “algo” em comum, descoberto só no final da trama.

 Muito parecidas com essa história... Então...

Era uma vez, em uma pequena cidade, no interior do estado do Rio Grande do Sul, um grupo de pessoas que sonhavam... Sonhavam o dia em que palavras bonitas como criticidade, cidadania, responsabilidade, autonomia, entre outras, fariam parte no cotidiano do ambiente que escolheram para exercer, talvez o mais digno dos ofícios, bem como da sociedade como um todo.

Porém, cada um desses personagens, via-se solitário em sua caminhada.  Lutando dia-a-dia com suas próprias “armas”, à sua própria maneira.

Um dia, sem muita pretensão, a esses sonhadores foi apresentada a possibilidade de unirem-se e, então “lutar” no mesmo pelotão, contra as forças da mesmice didática.

Em uma noite qualquer, escolhida e agendada previamente , encontramo-nos em um ambiente sóbrio, amplo e decorado com telas de base transparente, executadas por aquele que vinha à nossa frente.

Homem maduro, com voz firme e palavras suaves, contou sua vida como numa retrospectiva de final de ano. Amores, conquistas, derrotas, dores e satisfações narrados sob um charmoso sotaque... Inicia-se uma relação ambígua e cúmplice, regada a cafezinhos, quitutes e sorrisos.

Seguindo instruções, mesmo sem entender muito o propósito, os primeiros passos no mundo da escrita eram dados. Protegidos por personagens fictícios ou impulsionados por lembranças, aos poucos, cada um mostra sua essência.

 E o homem... O homem elogia, incentiva, aplaude e comemora a cada palavra lida, a cada sentimento exposto naturalmente. Alheio aos protestos inerentes a qualquer mudança, ele prossegue, guiando o grupo a um mundo mágico. Tal como um adulto o faz em relação a uma criança em evolução.

E, sem perceber, as relações se estreitam e os objetivos clareiam.

Finalizando textos, criando poesias, produzindo textos próprios ou, simplesmente, brincando com as palavras, os passos se firmam. As relações entre esses encontros e a prática na sala de aula harmonizam-se como em uma sinfonia melodiosamente agradável.

Palavras mesclam-se entre sentimentos e pensamentos, bailando em diferentes vozes. Expressões linguísticas unem-se com a finalidade de exteriorizar vontades e sonhos, tecendo obras literárias. Talentos são garimpados um a um e jóias são polidas, realçando seu brilho interior.

E assim, envolvidos por inebriantes possibilidades, recentemente descobertas, esse grupo não será o mesmo. Bem como não permitirá que os que o rodeiam também o sejam.

No mundo da escrita existem muitas bifurcações, porém, é via de mão única. Uma vez nele é impossível retornar ao seu início.

Indiferente de idade, vivência ou, tão pouco, trajetória... Todos tem histórias a escrever, a contar.

Com esse pensamento fortalecido e a certeza de ser possível, os passos tornam-se mais seguros e firmes em busca dos ideais  compartilhados.

E, dividindo sonhos, magias, aventuras e conquistas, esses sonhadores foram felizes para sempre...  Naquela cidade do interior do Rio Grande do Sul.

 Kátia de Souza Castro
12/07/14

       *Texto escrito para homenagear a oficina literária com o escritor Mário Feijó, dentro do projeto Ler é Poder da Rede Municipal de Educação de Tramandaí.

segunda-feira

NÓS E A COPA DO BRASIL 2014


                Não realizamos um projeto especificamente para a Copa. Aproveitamos os assuntos que permeavam nas rodas de conversas! Afinal está acontecendo a Copa, a Festa do Peixe e estamos empenhados a ler de verdade. Temos o caderno de escritor, nossa coleção de palavras, e todos conteúdos possíveis. Então realizamos algumas atividades, misturando tudo!

                As viagens das seleções! Nosso país é imenso!!!
 
Com este mapa rodamos muito de avião e ônibus!
 

                Como seria uma ilustração misturando nossa Festa do Peixe e a Copa do Mundo de Futebol?

São lindos!


                Que tal paródias das músicas da Copa? Exaltando a escola, leitura...????
 

Paródias das músicas: Coração Verde e Amarelo, Mostra tua força Brasil.

                Cada seleção representa um país, mas onde jogam os atletas???
Gráficos de onde jogam os atletas das Oitavas de Final.
 
             E lógico cuidamos dos resultados!

Esperamos o Brasil na final!

 

               

quarta-feira

Um Clap Clap para a Estagiária(sim, quer ser professora)!

Lucianei Vidotto fazendo a prática!


Hoje observei uma brincadeira na turma da tarde simples e muito legal! Observei! Não propus, não planejei, só deixei que outra pessoa elaborasse de acordo com a necessidade da turma, de acordo com que pensa sobre sala de aula, planejamento e estas coisas. Não discuti o planejamento da brincadeira. Só ouvi a ideia. Quero deixar claro que tudo que discuti com a pessoa foi sobre as boas ideias dos meus alunos ( os dez minutos de leitura estão rendendo), e minha preocupação com a ortografia.

Selecionamos nos cadernos de “escritores” dos alunos as palavras escritas ortograficamente erradas. Esta parte é fácil. Sem segredos! Todo professor faz! Mas e agora? Sempre a coleção de palavras, enjoa (outra hora comento sobre nossa coleção).

A pessoa, vendo que a professora estava vazia de ideias, pegou as palavras e foi pensar!

          Chegou na escola, com um saquinho com as palavras. Me explicou, e me fiz de entendida. Se eu não sei o que fazer, vou gostar de quem sabe o que vai fazer, não?

Na sala de aula foi um sucesso! Vinte e oito alunos, quatro grupos! Vou tentar explicar a brincadeira! Foi divertido e tenho certeza que a turma não esquecerá as palavras!

Nome do jogo: Sorteio de Palavras

1-    Arrumar a turma em quatro grupos (ficam grupos grandes, e deu certo...descobri que sou presa nos grupos de 4 alunos).

2-   Explicar as regras.

3-   A professora chama um aluno do grupo. Este aluno retira uma palavra do saco. Entrega para a professora, esta lê. O aluno escreve a palavra no quadro. O grupo tem o direito de corrigir se achar que está escrita errada ou deixar se está correta. (O legal é que o grupo pode discutir). Se está certa o grupo ganha um ponto.  Duas coisas legais: a culpa não recai em uma pessoa só, e todos se envolvem, porque todos do grupo podem opinar!

4-   Os grupos são numerados: 1,2,3,4 e o jogo anda na ordem. Um grupo por vez!

5-   O próximo grupo pode arrumar a palavra errada do grupo anterior.

Observação: foram selecionadas 56 palavras, para que cada aluno fosse no quadro escrever duas vezes!

A pessoa, que fez este trabalho que adorei ver, foi a estagiária LUCIANEI VIDOTTO! Parabéns Lucianei, que continue com ideias “iluminadas”! Vou fazer com a turma do turno da manhã, e passar para as outras colegas!
Eu vi entusiasmo, participação, discussões fundamentadas e muita aprendizagem sem grandes aparatos, mas uma GRANDE ideia e vontade de realizar!

sábado

Simplesmente simples!


          Partiu de uma ideia simples, não minha. Ouvi no discurso de abertura do projeto “Ler é Poder” do município de Tramandaí, onde moro e trabalho, dou aula, aprendo, ensino ( palavra que vem dando arrepios nas “pedagogias”...mas outro dia comento)...

         O discurso, boas vindas e torcendo para dar certo foi da nossa secretária de educação Liane Léia Rosa de Freitas, onde pediu que proporcionássemos aos alunos da rede, leitura diária de dez minutos, fora da leitura dos conteúdos. Tipo uma leitura deleite. Sugeriu que fosse no início da aula, mas que ficaria em nossas “mãos”.

         A partir deste momento, primeiro veio a negativa...tipo: “falar é fácil, quero ver é colocar os alunos lendo silenciosamente além dos conteúdos estes dez minutos...” somos rançosos! Mas meu ranço é passageiro, para reclamar, gosto de experimentar! Fui praticar!

         Estabeleci, “por decreto”, que na entrada do recreio nós iríamos ler todos os dias por dez minutos...livrinhos da biblioteca, livrinhos da sala de aula, livrinhos de casa...e a ideia pegou! Todos os dias, lemos por dez minutos! Os alunos já incorporaram...já entram pedindo os livros, ou pegando os de casa...de repente deu muito certo, até acabou aquela agitação da volta do recreio. É indescritível o que acontece! Aos poucos vou me adaptando e postando!

         O que me deixou feliz esta semana, é que um aluno trouxe de casa o livro “Meu pé de Laranja Lima” de José Mauro de Vasconcelos. Livro da minha adolescência!!! Vi a capa e quase atrapalhei a leitura do aluno! Pedi o livro emprestado! Comentei que já li, mas lembro pouco e quero ler de novo! E disparei: “ trate de ler logo! “

         Claro que educadamente ele me ofereceu para ler! Nesta hora deixei de ser criança, voltei a ser a professora (adulta) e disse que esperaria!

         Semana que vem, os livros na cabeceira vão descansar, vou reler a história do Zezé e a árvore que o ouvia...não lembro do resto!

         Ideias simples são viáveis, e podem nos trazer surpresas boas!

 

Gostei muito!


Trabalho pronto!

Na sexta feira fui dar aula para o 2º ano da colega Liliane. Não foi uma falta ao acaso. Foi tudo combinado, compromisso de trabalho agendado, típico de professora responsável. É legal entrar no 2º ano sendo professora de 5º ano, percebemos o caminho percorrido.

Os alunos já estavam me esperando, e todos me alertaram que não me esquecesse de dar o “tema” que estava em uma pastinha rosa! TODOS! Tipo, eles não poderiam ir embora sem levar o tal tema, e a aula nem havia começado! Fiquei “boba” e pensei: “que lindos...que bom, querem estudar em casa, já estão habituados! ”  Pedi que me lembrassem no final da aula!

Com a permissão da professora escolhi uma história que gosto muito para contar e trabalhar com eles. Pirata de Palavras, a autora Jussara Braga. É a história de um menino que coleciona palavras, e escreve em um bloquinho...”

Apresentei “meu” personagem e convidei-os a me ajudar a montar a história...45 palavras, distribuídas em 5 dias...distribui as palavras e na medida que eu ia contando eles teriam que ir colando no lugar certo...fiquei pasma! Eles se organizaram, se revezando em quem passaria a cola, ajudando os que não identificavam a palavra, pela letra ou sílaba inicial...faziam de tudo para nem um colega colar errado ou deixar passar a vez! Uma solidariedade linda!

Claro que “passei” uns exercícios, desenhamos a história, e, todos os alunos presentes mostrando caderno, se esforçando, tentando palavras diferentes...cadernos organizados, hora para isto, aquilo, uma vivacidade, uma curiosidade, uma alegria dentro daqueles seres tão pequenos, que até fiquei um pouco emocionada. Até aí, tudo bem. Conheço a colega, conheço o trabalho, nada diferente do que pensava: turma aprendendo letras, números e a conviver!
Alunos da Liliane me ajudando!
 

Mas, sendo a professora a Liliane, sempre tem a possibilidade de surpreender mais. Surge do “nada”, um aluno que fala “nós também temos uma história, e queremos ler...”! Assim a turma toda recebeu o alerta! Lógico que pegaram o livro, e cada um leu sua “parte”, com um orgulho enorme! Ouvi a história da mochila de Camila e depois a história da Mochila do 2º Ano...Conhecia este trabalho, só não tinha a ideia do efeito na turma!

Leitura do livro "Mochila do 2º ano"
Percebi a sequência didática, o planejamento, o cumprimento das regras, o amor que eles tem pela professora...mesmo ela sendo exigente. Exigente com amor, exigência de quem sabe o que está fazendo, exigente porque sabe da responsabilidade que tem...o aluno percebe!

Claro que entreguei o tema...impossível não lembrar! Eles não guardariam o material sem o tal tema!

Pois é. Meu blog é para isto, para quando meu deslumbramento for grande demais para o “face”! Desejo que todas as professoras que trabalham com alfabetização sejam como esta minha colega! Professora que faz a diferença, que faz com F maiúsculo, porque faz de verdade! Parabéns Liliane Alves! Agora teu cansaço, dúvidas, apertos fazem sentido! Aprendi muito com tua turma! Um caminho longo até o 5º!

sexta-feira

LER É PODER




A Secretaria Municipal de Educação e Cultura de Tramandaí lançou na quarta-feira, dia 2 de abril, o Projeto Ler é Poder. Um Projeto de formação, destinado a professores de 4º e 5º anos, salas de leitura, supervisores e professores de Letramento do Programa Mais Educação.
Com o lançamento tivemos o prazer de ver a encenação da peça Deu a Louca no reino da Imaginação, com a Cia de Teatro Curto Arte (muito legal).
Foi lançado, agora vai! Vai porque acredito que todos os professores, independente de “linha pedagógica” querem na verdade que seus alunos leiam, entendam, que sejam cidadãos do mundo!
O projeto é simples, nada que o professor não conheça ou não saiba fazer.
Mas se é simples porque é importante? Porque vamos ampliar os recursos e as ideias. Porque vamos nos encontrar. Porque toda a rede vai participar! O meu, o teu o nosso planejamento, com a devida atenção as peculiaridades de cada escola, vai ser coletivo. Todo encontro com o outro, toda a troca ajuda a crescer, ampliar!
Todos os professores costumam fazer projetos de leitura, aqui no blog, tem projeto literário. Aliás sem a leitura, para que escola? Só que agora não é solitário, cada escola no seu quadrado. É Tramandaí investindo na leitura!
Pensem, temos lousa digital, computadores(nets), tablets, jogos e agora livros...sei que até temos livros na escola e em muitas salas de aula também, mas agora vamos receber os novos com outro olhar, com festa!
No lançamento, quarta-feira fiquei imaginando, os livros chegando nas escolas com jeito de festa! Foi a fala da nossa Secretária de Educação que mais gostei!
Na verdade estou ansiosa e aberta para ver ideias com alma nova. Esta formação não é para nos formar, somos formadas! Mas é para dar um “up” em tudo que de repente está guardado, em coisas que não sistematizamos, em práticas adormecidas. Vai ser bom!
Que chegue logo o encontro!

 

quinta-feira

MOMENTO COM JORGE MARTINS, autor do livro "O MENINO DA CAIXA DE SAPATOS"


        Não sei de quem é, nem de onde, mas todo mundo já ouviu alguma vez: “A vida é uma caixinha de surpresas!” Poderia perguntar ao senhor GOOGLE, mas no momento não penso ser importante. O importante, no momento é que a vida pode iniciar em uma caixinha de sapatos e supreendentemente  encantar crianças e professores!
         O resultado do trabalho com o livro “O menino da caixa de sapatos” foi e continua sendo surpreendente! O assunto é inesgotável! E agora já conhecemos pessoalmente o autor!
         Realmente alguns momentos foram mágicos! Tudo fotografado!




Trabalhos dos alunos

Trabalhos dos alunos

Mais trabalhos


Recomendações

Álbuns de palavras!


 
Momento "homenagem para o autor"!


Lindos!!!!Atenciosos!


Contamos com a presença de mães, das amigas Jacira Machado e Cláudia Nunes








Para o autor a estampa de um trabalho das crianças!


Lanchinho junto com as crianças!

Olha as meninas faceiras!

Diretora Mara, Presidente do CME Jacira Machado, Eu, Coordenadora Técnica Pedagógica da SMEC Claudia Nunes,
Autor Jorge Martins, Minha colega de projeto Daiane Cardoso, Escritora, psicopedagoga, professora Ulda Melo, pessoa que me apresentou "Meu nome é Jorge".

Ele não foi embora!

Foi ficando!

A criançada tomou conta!





E assim passamos uma tarde alegre! Com certeza vai "render"!


 

terça-feira

O MENINO DA CAIXA DE SAPATOS - LIÇÃO SEM FIM!


            Estamos ansiosos! Alunos e professores. Esperando o encontro com o autor da obra!

            Enquanto esperamos, exploramos!
             Minha colega Daiane Cardoso, em um dos encontros de planejamento ponderou que o livro “O MENINO DA CAIXA DE SAPATOS” é muito SENTIMENTO. Que é de ler, falar, ouvir, pensar em silêncio.  É sobre a vida e mexeu profundamente com alguns de nossos alunos. É um tanto também da leitura deleite tão bem defendida pela amiga Ulda Melo. Mas somos professoras e nos sentimos capazes de realizar “trabalhos escolares” sem ser enfadonho e chato, quando queremos!

            Buscamos então sair da “ficha de leitura”, do resumo “usual” das obras, mas mostrando o que nossos alunos são capazes de fazer e aprender. Dentro do ritmo de cada turma de quinto ano! Todos fazendo tudo, mas cada turma no seu tempo!

            Descobrimos palavras novas, com o Álbum de Palavras. Já era certo a criação a partir da atividade de um post anterior. Hoje cada um tem o seu!

           
              Desenhamos os capítulos preferidos, e oralmente contamos o motivo da escolha!
 
            Fizemos os convites para encerramento em forma de caixa de sapato (régua, medida..)

            Em grupo estamos realizando um “texto ilustrado” para outras crianças da escola sentir vontade de ler o livro! Colegas, aguardem!
           
                 E individualmente cada um escreveu porque recomendaria a leitura.

            Com guache alunos transformaram a obra em quadros.

            Nada novo, nada velho. Adaptado ao momento vivido, e conhecimentos sendo construídos!

 

O MENINO DA CAIXA DE SAPATOS - AMPLIANDO!

          O projeto segue. Fácil quando a proposta encontra eco!
          Hoje tivemos duas presenças gratificante participando da nossa hora da leitura. A Sabrina, presidente do nosso Conselho Escolar e nosso ex aluno Henrique, já no ensino médio, em escola particular, com bolsa, por merecimento. Temos motivos para estarmos honrados!!!!!
 
Sabrina(moletom branco com detalhes cinza) - Presidente do CE
 
           
Henrique(moletom vermelho) - ex aluno
           A conversa hoje foi em torno da palavra NÃO!!!! Como é um mistério a ser desvendado, e como é difícil deixar de usar tal palavra! Sei, escrevendo assim, para quem desconhece a história do livro, fica difícil...
          Parabéns ao escritor Jorge Martins e a editora do texto Ulda Melo. As crianças estão ligadas e ansiosas, com perguntas(elas anotam), e o mais interessante, nada de "o que o autor quis dizer", ele disse, ele dirá!
           E ainda tem crianças que querem continuar a leitura no recreio!!!!
 
 

sábado

LEMOS, PENSAMOS E BRINCAMOS!


        Com o objetivo de ampliar nosso vocabulário, estamos “brincando” com palavras. Estamos revendo as conhecidas e conhecendo outras!
        A atividade abaixo foi bem legal. Já tínhamos em aula anterior separado palavras em feias, bonitas, alegres, tristes e esquisitas.
        Cada aluno recebeu uma missão secreta. Não podia mostrar nem para o colega de grupo. A missão era achar uma palavra em um capítulo já lido do livro "O menino da caixa de sapatos" de acordo com que estava escrito no papel recebido. No caso, no papel recebido, estava escrito um dos critérios de nossa classificação: feia, bonita, alegre, triste, esquisita. Depois de escolhida a palavra, era só pegar o material e escrever para colocar no mural, aí poderia contar e mostrar para os colegas!
        Depois conversamos sobre as palavras, sempre queremos saber o porquê de determinada escolha, somos um grupo!
        Foi legal também para conversar sobre nosso sistema escrito. Mesmo para alunos de 5º ano, nossa língua é cheia de surpresas!
 
 
 


terça-feira

O MENINO DA CAIXA DE SAPATOS - EVOLUINDO

         
          Nossa leitura está evoluindo! Todos ansiosos para chegar ao último capítulo, que será logo. Vamos terminar antes do planejado, porque ninguém merece ficar com vontade de ler e ficar preso ao planejamento da professora!
         Escolhi o livro, com a certeza que os alunos iriam gostar de ler( e eu estava certa), e planejei uma leitura lenta( aos poucos). Abusei da minha “autoridade” de professora. Na verdade, este é um livro para deixar ler, para estar sempre à disposição, para reler alguns capítulos. É para ir lendo e mostrando para o colega do lado, comentar, contar um fato parecido, então é preciso “replanejar”!
         Acordamos que na próxima segunda– feira vamos extrapolar o horário. Não vou ouvir aquele “ahaaa”, “falta só um pouco”, e outras lamentações. Flexibilidade professora!
         A atividade do dia, foi simples, mas com bons resultados. “Catamos” palavras do livro. Cada aluno fez sua escolha de palavras que de alguma forma eram interessantes. Juntamos todas, e agora estamos classificando-as! Não em monossílabas, dissíbolas e etc, mas em:
PALAVRAS BONITAS – PALAVRAS ALEGRES – PALAVRAS TRISTES – PALAVRAS FEIAS – PALAVRAS ESQUISITAS
         Descobrimos que o que pode ser bonito para um, pode não ser para outro!!!!
         Então a simples atividade, talvez se transforme em álbum, em caderneta de anotações ou filosofia!
         A ideia não foi minha, em uma destas palestras que fui (faz tempo), um autor contou que tinha um bloquinho que separava as palavras assim, e que ia usando conforme a inspiração!
         Encerrando, esta semana a Diretora foi na nossa sala de aula ler!!!Ficamos felizes, e topou participar da nossa “mesa redonda” e vai colaborar com nosso mural!